segunda-feira, 15 de junho de 2009

Entre tropeços e outras coisas

Tudo ficou meio amarelo. Depois daquela dose, nada ficou no lugar. Devo ter perdido alguns minutos desde aquela vez. Foram pequenas as doses e em muita quantidade. Você nunca se mostrou assim. Fria. Com medo. Assustada. Com os olhos procurando algo no ar. E eu, me perdi a tantos fundos falsos. Enganado talvez, achei que pudesse encontrar em meio a gelos e limão uma resposta. Uma resposta de alguma coisa que nem sei bem ao certo o quê. Mas não foi dessa vez. De novo. Por fim, volto pra casa com a certeza da sua frieza e descompaixão. E você que se mostarava tão forte e inatingível. Se acabara em líquidos amarelos e comprimidos pra passar a dor. Você não queria sentir nada. Nem eu.


Escrito a partir do que a foto me transmiti.
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4 comentários:

Eduardo disse...

É, o líquido amarelo sempre presente! hehehehehe
Gostei do texto, é melancólico.
Beijinhos!

LUCIMAR SIMON disse...

Olha isso ta me cheirando a uma puta ressaca de sabado pra domingo..rsrssr mas tudo bem a forma de expressar salvar a ressaca, por isso que digo sendo bem contada ate um dor de cabeça a´pos uma bebedeira fica divertida e poeticamente aceitavel..rssr

adorei beijao

Anônimo disse...

As vezes não sentir parece a saída perfeita para um momento de paz... outras parece-nos que estamos a sentir de menos e a sede de vida tambem causa angustia...

Este texto é forte e tocou-me muito, parabéns pela intensidade das palavras!*

Leonardo Schabbach disse...

Po, bem legais os textos do blog. Gostei da beleza poética deste, e achei interessante ter mudado a cor da fonte de acordo com o texto. Um bom blog para começar a acompanhar.